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Coleção de Replicas e Obras de Arte Mundiais

Esta coleção é formada por dois conjuntos de obras: réplicas referentes a acervos brasileiros e referentes a acervos internacionais.

As peças referentes a obras brasileiras procedem da Cadeira de Modelagem da Escola de Arquitetura da UFMG, ou de seu ministrante, o professor Aristocher Benjamim Meschessi na década de 60 do século XX.

As primeiras (corpo inteiro dos profetas Jonas, Joel e Amós) foram encomendadas ao professor pelo então diretor Aníbal Mattos. Estas peças foram produzidas a partir de formas dos originais obtidas através de dois tipos de materiais: gesso e cera. Após a obtenção dos moldes foi preciso isolá-los do meio externo, protegendo-os como uma medida preventiva, por meio de uma mistura de gasolina com estearina, quando se tratavam de táceis em gesso, ou, talco, quando a cópia era em cera.

A partir das fôrmas foram produzidas obras em gesso, cimento com pó de pedra, e, arenito. A moldagem em cimento era realizada através da seguinte maneira: a argamassa era preparada com pó de pedra peneirado e misturado no cimento e então aplicava-se a primeira camada. Como a primeira camada não atingia 1 polegada (2,54 cm), a segunda recebia vergalhões de ferro nos sentidos vertical e horizontal a fim de conferir uma resistência maior à peça. O arenito obedecia a mesma técnica do cimento. Já as obras em gesso não recebiam um reforço estrutural metálico e sim em fibra de cizal e sarrafos de madeira.

Ainda compõem este conjunto réplicas de outras obras assinadas ou atribuídas Antônio Francisco Lisboa, como o Chafariz do Alto da Cruz, peças das Igrejas de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco de Assis, de Ouro Preto; da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de Sabará; do Santuário de Congonhas, em Congonhas do Campo; e o Chafariz da Samaritana, de Mariana, entre outras.

Há fichas patrimoniais antigas que indicam que parte das peças referentes aos acervos estrangeiros tenha sido fabricada pela empresa de modelagem Maison Bonnet. 

De acordo com a história oral elas teriam sido adquiridas pelo professor Aníbal na primeira metade do século passado, em um leilão no Porto do Rio De Janeiro (as peças teriam sido leiloadas por falta de pagamento de impostos da importadora) e doadas à Escola de Arquitetura. 

As obras originais são elementos de construções arquitetônicas francesas de caráter religioso componentes do patrimônio mundial ou compõem o acervo do Museu do Louvre e do Museu do Vaticano, entre outros.

Uma curiosidade descoberta sobre a origem destas peças é o fato de a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) possuir réplicas de gesso similares e com o mesmo histórico oral de origem.

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